Se sabes mais da minha vida que eu, porque não a vives por mim?

Eu tenho uma amiga que liga demasiado à opinião dos outros. Lá por dizerem que é feia, gorda, tem um olho na testa e quatro braços, ela acredita que é mesmo assim. E não estou a exagerar, a auto-estima dela varia conforme o que lhe dizem.

Eu há muito tempo que deixei de me importar com o que certas criaturas escrevem ou falam sobre mim. A razão é simples: eu tenho plena consciência dos meus defeitos e qualidades, não preciso que transportem um bloco de notas ou gravador atrás de mim para que a presença das minhas características seja notada. No entanto, estas pessoas têm um motivo para fazerem tal coisa.

Como são inseguras e sentem-se revoltadas com a vida que levam, têm de descarregar frustrações. Partir coisas, nem pensar. A vida não está para isso e temos de poupar. Agredir alguém fisicamente? Não, má ideia. Na prisão a comida é horrível, segundo o que ouvi dizer. Então, como atacar psicologicamente alguém não lhes provoca qualquer tipo de prejuízo, essa é a arma que utilizam. Pensando bem, é quase como ver um documentário da BBC, Vida Selvagem. O predador visualiza as presas, prepara o ataque estrategicamente e a que ficar para trás, irá ser o almoço.

É por estas e por outras que não evoluímos. A era primitiva ainda está longe da extinção...