terça-feira, 21 de junho de 2011

Ciúmes Morbidos - Parte 2

A "Filipa" está doente. Acham que é do fígado, ou do estômago, ou do pâncreas. Não é de admirar. Com a quantidade de bebida que consome, mais parece uma esponja a absorver o líquido que o copo retém no seu interior, observando-o da perspectiva de estar sempre cheio ao invés de vazio.
Naquele dia, "Filipa" saiu de casa... por umas horas. Apesar da ameaça, voltou sã e salva e voltou à casa que tinha deixado para trás, comportando-se como se nada tivesse acontecido.
Não foi propriamente uma boa notícia para quem ambicionava ter-se livrado de um grande imbróglio. A verdade é que, mesmo com todas as discussões, ela continua no mesmo sítio.
As críticas amontoam-se à sua forma de pensar e agir, no entanto, quando se trata de dizer a verdade directamente, as vozes calam-se, preferem falar para o lado e não encarar a situação de frente.
"Filipa" não irá sair daquela casa tão cedo. As críticas não vão parar. "Filipa" não vai deixar de beber. O homem não vai conseguir calar-se perante os ciúmes mórbidos da sua companheira. Algum dia, quem sabe, a "Filipa" mude. Mas por agora, tudo ficará como está.

(Peço desculpa pela minha longa demora em contar o resto da "história", no entanto, como estou em fase de exames, tenho tentado desdobrar-me em estudo e noutras actividades já programadas. A partir de dia 27, vou tentar ser mais rápida.) =)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ciúmes Mórbidos

Esta é a história da "Filipa" (não se trata do seu verdadeiro nome, é apenas um mecanismo de protecção à pessoa em questão). A "Filipa" veio de Inglaterra com uma mão à frente e outra atrás, sem trabalho e sem família, um tanto ou quanto esquecida por alguma entidade superior.
Depois de andar à procura de emprego, finalmente conseguiu arranjar algo para fazer. Trabalhava numa cozinha, num afamado restaurante da capital, mais especificamente em Alfama. A sua vida parecia estar a encaminhar-se.
Um dia, "Filipa" conheceu um homem. Era um homem já de meia-idade, com experiência de vida suficiente para compreender os seus problemas.
Não tardou muito para que "Filipa" se mudasse para casa desse homem. Ele não morava sozinho. Tinha um filho menor de idade e a sua mãe a viver nessa mesma casa.
No início, "Filipa" pareceu conquistar os corações dos familiares e apelar à sua causa através do relato da sua história marcada pela infelicidade. Até uma pessoa com uma personalidade menos sensível, não resistiria a parar para escutar.
"Filipa", já completamente à vontade na casa, começou a abusar dos poderes. Não só da posição que ocupava, como também da hospitalidade que lhe foi concedida. E foi por essa altura, que o seu maior problema começou a transparecer.
"Filipa" era alcóolica. Apesar de não admitir que o era, era evidente que bebia demasiado e todos os dias. E quando bebia, tornava-se agressiva e ciumenta.
Tão ciumenta que o homem que a tinha acolhido, não podia ter amigas ou sequer conhecidas, o seu telemóvel era controlado e via uma possível traição em qualquer situação.
Numa noite,"Filipa" bebeu e acabou por partir uma mesa, destruíndo os seus pertences. Disse que se ia embora e que se lhe acontecesse alguma coisa, a culpa era daquele homem.
Ele deixou-a sair. Se o tinha privado das suas liberdades, também a podia privar da sua companhia... Ela precisava de ajuda.




Continua...


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Encontrem algo útil para fazer

Decerto que já ouviram falar do novo hobbie de muitos portugueses: a violência documentada e colocada no site preferencial dos cibernautas, que na minha opinião, destronou o Youtube- o Facebook). Não entremos em pormenores, principalmente no que toca à qualidade desses documentários, pois não possui nenhuma, no entanto, a mensagem contida nos mesmos, fala por si.
O lema da sociedade passou a ser: "Se somos civilizados e ganhamos pouco com isso, tornemo-nos irracionais e triunfaremos". A lei da sobrevivência ultrapassou os seus limites. E o esforçar-me para conseguir seja o que for, passou a ser uma mera formalidade. É verdade que, muitas vezes, dá vontade de dizer um impropério ou fazer algum exercício físico com alvos humanos, no entanto, isso não vai contribuir para a minha felicidade. Ok, pode ser uma felicidade momentânea, mas não é completa.
Acabo o meu post com uma mensagem para todos os bullingueiros de meia tigela, pseudo-bullingueiros ou wanna-be bullingueiros. Portugal precisa de pessoas capazes, inteligentes, competentes e sérias. A maior parte das pessoas que agridem são essa mão-de-obra que nos permite evoluir e sermos melhor enquanto Nação e não sermos vistos como o país na cauda da Europa. Para poupar-vos o trabalho de pensarem, até vos encontrei algo útil para fazer e tudo!
Sigam o exemplo.