segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Solidariedade q.b.

Vamos lá ver se nos entendemos. Eu não me importo nada que falem comigo, especialmente quando estou aborrecida ou à espera do autocarro que se atrasou mais uma vez por sofrer de pontualidade britânica. A questão é a seguinte: se vêem conversar comigo acerca da meteorologia ou qualquer outro assunto disponível no jornal mais próximo, apesar de não ser entendida na matéria, tentarei dar uma resposta inteligente e simpática. Mas se o assunto ronda funerais ou doenças, lamento mas não estou com vontade de trocar ideias um tanto ou quanto mórbidas. Tenho a certeza que existirão candidatos muito mais qualificados para dar a sua opinião acerca de finados. Olhem, as agências funerárias! Não há ninguém que esteja mais por dentro do assunto!
Eu sou solidária, não pensem o contrário. No entanto, sinto que as pessoas devem ser como as receitas: nem mais, nem menos. Que baste.


4 comentários:

  1. estás a contradizer-te!! os jornal mais próximo possivelmente tem a secção de necrologia...

    ResponderEliminar
  2. E já pensas-te que talvez a pessoa que está ao teu lado, a tentar "meter" conversa, chegará a casa e não terá ninguém com quem falar?? E que esses minutos que irás trocar simples palavras com ela, serão ouro no seu dia solitário???
    Beijo

    ResponderEliminar
  3. Nas paragens de autocarros nunca me aconteceu ouvir esse tipo de conversas. Agora nas salas de espera dos centros de saúde ou outros consultórios, parece que entram todos ao despique a ver quem sofre de mais maleitas! Não há pachorra!

    Por isso levo sempre um livro para me acompanhar, porque enterro o nariz no livro e a maior parte das pessoas perde veleidades de meter conversa... :)

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  4. Cada um recebe a energia que pretende! Tu queres ser positiva, apenas queres coisas boas. A felicidade também é egoísta, sim!

    Beijinhos e continua a escrever ***

    :)

    ResponderEliminar