terça-feira, 6 de março de 2012

O Cupido Venenoso

Hoje vou falar-vos sobre o amor. Bem, eu não sou uma pessoa muito romântica, mas de vez em quando até aprecio um ou outro gesto com essa característica. Apesar de me considerar uma sonhadora, quanto a relações sou cautelosa, mantendo sempre os pés na terra e não imaginando demasiado para não acabar frustrada. Além disso, não sou controladora nem ciumenta, nem nunca agarrei em fotos (ou qualquer outro objecto pessoal) das pessoas em questão e fez voodoo ou magia negra ou o que quiserem chamar. Mas conheço casos extremos.
Ultimamente tenho conversado com diversas pessoas sobre relações. A maior parte delas raparigas, diga-se de passagem. E todas elas, não sei se por falta de maturidade ou mesmo estupidez crónica, afirmam que pensaram em suicídio após o término da relação. Confesso que fico extremamente irritada quando oiço tal coisa. Primeiro porque é só um rapaz e existem milhares de milhões de homens iguais ou melhores no Planeta Terra. Segundo porque o rapaz não lhes é nada. Se fosse um filho ou alguém da família, (é claro que se trata de outro tipo de amor, mas é um bom exemplo), eu compreenderia perfeitamente. Terceiro, a vida delas vale muito mais do que aquilo que pensam. Lá porque um indivíduo não lhes deu o devido valor, não quer dizer que se desvalorizem ao ponto de se considerarem inúteis. Às vezes as setas do cupido estão envenenadas.... mas não quer dizer que não haja antídoto.

10 comentários:

  1. Deve ser imaturidade, ou vêm muito o: romeu e Julieta!

    Desperdiçar uma vida por algo tão..... "insignificante" (não queria estar a chamar insignificante ao rapaz, mas não encontrei palavra melhor), acho pura burrice (também não queria chamar burras às raparigas, mas saiu-me).

    A vida tem tato para dar, que é aproveitar tudo ao máximo. Quando algo chega ao seu fim... é avançar rumo a outro objectivo!

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  2. Suicídio? Só podem ser imaturas emocionalmente... e amar-se pouco.

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  3. Confesso que hesitei antes de comentar. Primeiro por não ser um assunto no qual tenha muito a dizer e depois por não me achar habilitado a “julgar” comportamentos/formas de estar ou agir do sexo oposto. Dito isto, será clássico afirmar que, na maioria dos casos, haverá falta de amor próprio*. A falta de maturidade, como referes, também pode explicar a falta de capacidade de relativizar e o dar demasiada importância a algo que, passado um tempo, se verifica que afinal não terá. Por outro lado (puxando do meu lado romântico) poderia dizer que por um acaso cósmico (há falta de melhor palavra) poderias ter falado justamente com um conjunto de raparigas que, na realidade, teriam acabado de “perder” amor da vida delas! Voltando ao mundo real, acabo por deduzir que na maioria dos casos teriam sido deles e não delas a decisão de acabar (quando digo a decisão não excluo os casos em que eles as “forçaram” a acabar… mas isso daria pano para mangas).

    Beijinhos
    FATifer
    *PS – como nota em relação ao suicídio, fica uma frase que costumo citar quando falo no assunto: “I can’t self terminate” – in Terminator 2

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  4. Há pessoas (especialmente mulheres) que se apaixonam pela paixão e pelas sensações avassaladoras que acarreta e depois julgam encontrá-lo romanticamente num qualquer namoradinho passageiro. Claro que eles não estão nem aí...

    E sim, também acho sinal de imaturidade, que esconde aquele pensamento infantil "de ele depois vai-se arrepender muito, quando souber o quanto eu o amava, ao ponto de me suicidar..." O que é outro erro, provavelmente o rapaz vai ficar a pensar "ainda bem que me livrei daquela destrambelhada, que até tendências suicidas tinha..." :)

    Dito isto, parece-me uma fase normal de qualquer adolescente ou jovem adulta. Felizmente, depois passa! E são raros os verdadeiros suicídas, pelo menos por essas causas. Mesmo as tentativas, por vezes, são assim uma espécie de "chamar a atenção", de quem não a presta por moto próprio! :D

    Enfim, o tema dá pano para mangas e já me estiquei... :)

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  5. Presente! Aqui estou eu!
    Quanto ao post, eu concordo contigo, mas tudo depende do background da pessoa rejeitada...Há quem lide com isso de uma forma e há quem se recuse, de todo, a lidar com a rejeição. Aliás, o fim de uma relação é uma espécie de "morte" para a qual também tem de se fazer o luto.

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  6. E o melhor antídoto é dado pela sabedoria popular que diz mais ou menos assim " curar a doença com o pêlo do mesmo cão" o que, por outras palavras, significa, arranjar outro(a) namorado(a) no dia seguinte e curtir.

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  7. Dizem que no amor e na guerra vale tudo...
    Eu acho que não!
    O valor da vida deve sobrepor-se a tudo!

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  8. É sinal que têm uma vida muito triste, para acharem que a mesma pode ficar dependente de outra. Beijoca!

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  9. Antídoto à sempre, pode é demorar...

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