segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cuidado com a língua!

Eu não sei o que andam a dar aos miúdos hoje em dia. Uma pessoa não vê uma criança 3 anos e ela parece que entrou dentro de uma máquina que a fez crescer com uma rapidez impressionante e alterar as suas feições num abrir e piscar de olhos. Eu não apostaria na opção estrume, mas, pensando bem...
A questão é a seguinte: Com a idade, os miúdos pensam que já podem fazer o que lhes apetece e dizer todo o tipo de asneiras. Quer dizer, a idade impõe certos limites e dá-nos certas responsabilidades, no entanto, nunca ninguém pensou nos padrões relativos às asneiras. É que os miúdos começam com as básicas, por vezes ocorre-lhes certos neologismos e por fim falam forte e feio e acabam por ser insultados pela terceira idade com os seus narizes franzidos e olhares reprovadores. Acreditem, não é nada agradável. Uma vez uma senhora ofendeu-se por eu estar a ouvir música e não falar com ela e mandou-me um desses olhares. Ainda me dá calafrios só de relembrar.
E a verdade é esta: os miúdos têm de ter cuidado com a língua ou então são considerados más influências. Ou então levam com os olhares reprovadores. Façam o favor de serem educados e utilizarem as asneiras apenas quando não têm outra opção! Paz e amor.

5 comentários:

  1. Na minha opinião tudo começa com a educação que se recebe desde o berço. Não podes pedir a uma criança que ouve os pais dizer asneiras a torto e a direito que não siga o exemplo. Alguns acabam por conseguir mas o “problema” está que a motivação para se ser educado deve ser interna, isto é, deve-se ser educado porque se é educado e não para não levar com os olhares reprovadores dos mais velhos. Depois há padrões e padrões (por exemplo a minha mãe ainda hoje se chateia comigo quando digo “merda” na sua presença), deve haver bom senso mas num mundo em que recebo um olhar de espanto porque digo “obrigado” ou peço licença algo não está bem!

    Beijinhos,
    FATifer

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  2. Sabes que quanto ao uso de palavrões eu sou um pouco tradicionalista; raramente os uso (mas quando estou muito irritada às vezes sai um ou outro) mas fui educada no seio de uma família em que não se ouvia palavreado mais vernáculo. Logo não lido muito bem com esses abusos de linguagem em frente da minha pessoa.
    Logicamente que há palavrões que já adquiriram o estatuto de mero calão e aí que atire a primeira pedra quem não se descai de quando em vez.

    Mas acho sinceramente que a nossa juventude deveria utilizar um vocabulário menos negativo; no fundo quanto mais não seja por uma questão de cultura.

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  3. Se há coisa que eu não suporto são crianças mal educadas. É coisa para me deixar com os cabelo em pé. Já tive de dar grandes raspanetes aos meus primos quando levantam demais a confiança. Quando se tratam de crianças que não conheço de nenhum lado e que têm a infelicidade de se meterem comigo, são os pais que levam com uma insinuação. Para mim, ser criança não significa que possa abusar da sua sorte. Não tenho filhos, nem tenho de aturar os filhos mal educados dos outros. E acho que os pais estão cada vez mais condescendentes o que não é nada bom para o futuro de ninguém.

    Quando ao gel de banho de que me falaste (o de menta) não sei de nada, nunca experimentei e acho que foi um dos que não cheirei no supermercado :S

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