Era uma vez... Não, nada disso. Mas por acaso é uma boa deixa para o início do post. O que mais gosto nos filmes não é a parte poética da coisa, apesar de ser o fundamental para envolver o espectador e o atrair, mas sim a forma como o vilão se encaixa na história. Porque se não existisse o mau da fita, pobre herói, não teria o trabalho de salvar donzelas em perigo ou o seu próprio filho das garras do malfeitor. Só por isso, já merece referência.
E depois a acção, o suspense, as típicas perguntas de entusiasmo, tudo se deve à personagem mais ingrata de todo o começo "Era uma vez..." . O herói vai sempre figurar nas prateleiras, vai ser comprado primeiro e o vilão é apenas adquirido para ser derrotado, mais uma vez, pelas forças do bem.
De certa forma é quase como distinguir o pobre do rico. Uma pessoa rica, quando passa pela rua é imediatamente detectada enquanto que os pobres, esses mal são vistos. E isso porque são muitos, cada vez mais. Um dia, o vilão também será herói e o pobre, pode ser pobre, mas será visto.
Mas também pode acontecer não haver vencedores...Há realmente pessoas que rotulam os outros, mas também se esquecem de olhar para si próprias...Continua com as tuas crónicas..
ResponderEliminarEstou a gostar...
Beijos e abraços
Marta
Os vilões serão ultrapassados. Cada vez menos econtro na literatura maus da fita, e até em filmes; sem contar com desenhos animados e livros infantis, já quase não os vejo em lado nenhum. Um vilão não tem de ser necessariamente um cliché, um estereótipo. Olhe-se, por exemplo, para a prestação de Heath Ledger como Joker, no filme do Batman (Cavaleiro das Trevas). Temos ali um vilão poderoso, mas com um passado traumático, e justificações para os seus actos psicopatas.
ResponderEliminarGostei do post. Vivam os vilões (na literatura e nos filmes, claro, que na realidade não queremos cá nada disso!).
Continua.Estou a gostar!
ResponderEliminarBeijo.
isa.