segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Solidariedade q.b.

Vamos lá ver se nos entendemos. Eu não me importo nada que falem comigo, especialmente quando estou aborrecida ou à espera do autocarro que se atrasou mais uma vez por sofrer de pontualidade britânica. A questão é a seguinte: se vêem conversar comigo acerca da meteorologia ou qualquer outro assunto disponível no jornal mais próximo, apesar de não ser entendida na matéria, tentarei dar uma resposta inteligente e simpática. Mas se o assunto ronda funerais ou doenças, lamento mas não estou com vontade de trocar ideias um tanto ou quanto mórbidas. Tenho a certeza que existirão candidatos muito mais qualificados para dar a sua opinião acerca de finados. Olhem, as agências funerárias! Não há ninguém que esteja mais por dentro do assunto!
Eu sou solidária, não pensem o contrário. No entanto, sinto que as pessoas devem ser como as receitas: nem mais, nem menos. Que baste.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ontem dei por mim a pensar...

... que tenho de melhorar quem sou. Ao ver uma reportagem na SIC sobre pessoas que ficaram com incapacidades físicas e/ou psicológicas após acidentes que lhes alteraram por completo o quotidiano e não deixam de encarar a vida com um sorriso, confesso que fiquei emocionada. E tal força de vontade, a capacidade de resistir às mais cruéis rasteiras que a vida nos prega, levou-me à realização deste post.
A partir deste momento, vou pensar duas vezes antes de ter um comportamento desesperado por uma ninharia, vou dizer à minha família e amigos mais próximos que todos eles ajudaram a construir a pessoa que sou hoje e apesar de não lhes dizer muitas vezes que os amo, eles sabem o que significam para mim. Vou tentar aproveitar mais a vida: sair para ir ao cinema, ao teatro, dedicar-me à fotografia ( que é uma das minhas grandes paixões), não me importar tanto com o que os outros dizem e viver um momento de cada vez, saboreando todos com um gosto especial.
Muitas vezes me perguntam se mudaria alguma coisa na minha vida ou em mim. A minha resposta é sempre a mesma: "Se mudasse quem sou, já não seria eu".

Aproveitem a vida ^^

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Vou a duas rodas ou a duas pernas?

Bem, isto com a descida da comparticipação do Estado nos passes, de 50% para 25% , acho que vou começar a dedicar-me ou ao ciclismo ou então a treinar para a maratona. Isto porque para me deslocar, necessito de apanhar o comboio e o metro e com este aumento, já para não falar no valor das propinas, vou à falência.
Eu não sou uma pessoa que alimenta negativismos, muito pelo contrário, mas a situação está a ficar demasiado séria para me ocorrer alguma piada que suavize o ambiente. Na verdade, se pensarmos bem, o Governo tem um objectivo muito nobre. Para além de nos levar a reduzir ainda mais o tráfego na estrada, colocou como meta a redução de peso dos portugueses. Se não perde peso no que toca ao corpo, perde a carteira, isso é certo.
Mas se querem os portugueses mais saudáveis, porque não baixam os preços dos ginásios? Não seria mais fácil? Estas pessoas gostam mesmo de complicar...
Apesar de me sentir indignada quanto à situação presente, optei pela utilização da liberdade de expressão, publicando a minha opinião e acho que os portugueses deveriam ser muito mais críticos nas suas manifestações do que sinceramente colocar cartazes e fazer barulho.
Mas isso já é outra história...