domingo, 29 de novembro de 2009

E com toda a inteligência digo: Não sei

Uma das características que admiro em mim é a capacidade de dizer que não sei. Infelizmente há pessoas que pensam que sabem tudo, o que de facto não corresponde à verdade. Há muita coisa que não sei e que, pensando bem, não gostaria de saber. Na minha opinião, o grau de inteligência não se mede por aquilo que sabemos mas sim, pela vontade que temos de saber mais.

Posso até fazer uma pequena lista dos meus "não sei" : Não sei rir-me de uma piada infeliz, não sei e não faço ideia quanto tempo demora uma viagem da Terra a Marte, não sei explicar algo a alguém que tem dificuldade em aceitar o meu ponto de vista ( apesar de me esforçar, eu juro) , não sei porque gosto tanto de escrever e não sei porque razão continuam a ler estas minhas inspirações no mínimo... questionáveis.

Depois deste post, onde concentrei toda a minha inteligência, talvez vá aproveitando e fazendo algo útil: Aperfeiçoando os meus "não sei".

P.S: Como resultado do post anterior, a Anjo de Cor ganhou. De facto era um carro. Sendo assim, o próximo post aqui colocado, irá ser com a participação da vencedora através da escolha ou do título, ou do assunto referido na crónica.

Até à próxima!

sábado, 21 de novembro de 2009

Eu e o meu "Boguinhas"...

O título é estranho mas tem uma explicação. Até estava disposta a divulgar o meu pensamento no entanto, vou deixar a imaginação dos leitores tomar lugar e colocar hipóteses quanto ao verdadeiro significado da palavra "Boguinhas". Ao longo do post vou dando pistas, não gosto de deixar as pessoas sem uma ideia para desenvolver.

Não sou ambiciosa. Provavelmente é um defeito mas não tenho por hábito dar um passo maior que a perna. A queda pode ser feia e levantar-me uma situação ardilosa. Gostava que "ele" fosse cinzento ou preto, dentro dessas duas cores. E que não me desse muito trabalho, teria de gastar bastante dinheiro caso houvesse problemas. No entanto sei que gostaria sempre "dele", afinal até o seu nome denota carinho e afeição. Eu e o meu lado sensível...

Conseguiria testar com o "Boguinhas" uma parte de mim. O sentido de responsabilidade, de atenção, de cautela, o que qualquer pessoa tem que ter no que toca a este "assunto".
Já dei pistas suficientes. Quem conseguir adivinhar ou chegar mais perto do significado, poderá escolher o assunto ou até o título da próxima crónica. Boas apostas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Taras, manias, vícios... Como queiram.

Cada um tem o seu, não é? Se bem que alguns são bastante peculiares. Não queria dizer irritantes mas já dizendo... A verdade é que existem pessoas que não conseguem controlar os seus apropriadamente. E aí passam a incomodar os outros e acaba por ser aborrecido ter de intervir e dizer: " Desculpa mas tu tens um problema". Já me aconteceu uma vez. Nada agradável, diga-se de passagem.

Conviver com a diferença. Por acaso conseguem aguentar alguém que está constantemente a gozar com as pessoas, a deitá-las abaixo e a fazê-las passar um mau bocado por conta de bocas sem qualquer tipo de lógica? Eu sou sincera e digo que não. Isso já não é uma tara, uma mania ou um vício, é alguém que ainda não atingiu o segundo patamar: a MATURIDADE!!

Bem, acho que fui bastante objectiva neste post. O que quero dizer é que temos de ser conscientes quanto ao meio que nos rodeia e envolve. Não podemos fechar os olhos a certas circunstâncias e diferenças pois muitas delas são inaceitáveis. Pensem nisso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O vilão. Que também é herói.

Era uma vez... Não, nada disso. Mas por acaso é uma boa deixa para o início do post. O que mais gosto nos filmes não é a parte poética da coisa, apesar de ser o fundamental para envolver o espectador e o atrair, mas sim a forma como o vilão se encaixa na história. Porque se não existisse o mau da fita, pobre herói, não teria o trabalho de salvar donzelas em perigo ou o seu próprio filho das garras do malfeitor. Só por isso, já merece referência.

E depois a acção, o suspense, as típicas perguntas de entusiasmo, tudo se deve à personagem mais ingrata de todo o começo "Era uma vez..." . O herói vai sempre figurar nas prateleiras, vai ser comprado primeiro e o vilão é apenas adquirido para ser derrotado, mais uma vez, pelas forças do bem.

De certa forma é quase como distinguir o pobre do rico. Uma pessoa rica, quando passa pela rua é imediatamente detectada enquanto que os pobres, esses mal são vistos. E isso porque são muitos, cada vez mais. Um dia, o vilão também será herói e o pobre, pode ser pobre, mas será visto.